Dentre as temáticas que
trabalhamos na disciplina de Mídias e Educação, a que foi mais relevante para
mim foram as estratégias de endereçamento que discutimos no texto de “A TV que
vemos e a TV que nos olha”. Por mais que durante o curso de Pedagogia
discutíssemos diferentes formas de produção de significados nos sujeitos, ainda
não tinha a visão mais ampla do papel da linguagem nessa significação.
Depois da leitura e discussão
do texto comecei a olhar mais atentamente para as imagens e informações que
todo momento passam em nossos televisores com um olhar mais crítico, já que
como futuros educadores, os sujeitos que estão em nossas salas de aula são
interpelados por essas produções e é nosso papel problematizá-las para que o
olhar das crianças possa ganhar um caráter mais investigativo.
Essa aproximação da cultura com
a escola se configura como uma maneira de considerar a realidade midiática aos
quais as crianças estão inseridas fora do contexto da instituição, tornando o
currículo mais crítico e próximo de um ideal que considere estes elementos que
estão presentes nos processos de constituição das identidades e subjetividades
dos sujeitos.
Sabemos que as instituições
escolares muitas vezes não estão preparadas para utilizar a televisão e as
demais instâncias midiáticas como uma ferramenta de aprendizagem, mas através
do olhar crítico do educador, podemos modificar nossos objetivos e práticas
pedagógicos para nos adequarmos para a nossa realidade de nossa sociedade.
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