quinta-feira, 31 de julho de 2014

http://www.calameo.com/read/0037299257d9155df42d4

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A disciplina de Mídias e Educação e minhas vivências


Dentre as temáticas que trabalhamos na disciplina de Mídias e Educação, a que foi mais relevante para mim foram as estratégias de endereçamento que discutimos no texto de “A TV que vemos e a TV que nos olha”. Por mais que durante o curso de Pedagogia discutíssemos diferentes formas de produção de significados nos sujeitos, ainda não tinha a visão mais ampla do papel da linguagem nessa significação.
Depois da leitura e discussão do texto comecei a olhar mais atentamente para as imagens e informações que todo momento passam em nossos televisores com um olhar mais crítico, já que como futuros educadores, os sujeitos que estão em nossas salas de aula são interpelados por essas produções e é nosso papel problematizá-las para que o olhar das crianças possa ganhar um caráter mais investigativo.
Essa aproximação da cultura com a escola se configura como uma maneira de considerar a realidade midiática aos quais as crianças estão inseridas fora do contexto da instituição, tornando o currículo mais crítico e próximo de um ideal que considere estes elementos que estão presentes nos processos de constituição das identidades e subjetividades dos sujeitos.
Sabemos que as instituições escolares muitas vezes não estão preparadas para utilizar a televisão e as demais instâncias midiáticas como uma ferramenta de aprendizagem, mas através do olhar crítico do educador, podemos modificar nossos objetivos e práticas pedagógicos para nos adequarmos para a nossa realidade de nossa sociedade.

Era uma vez...

     Como trabalho final da disciplina de Mídias e Educação foi proposto que construíssemos um livro digital, resolvi escrever sobre minhas vivências a partir da graduação, que mudou meu olhar sobre a forma como a mídia interpela a vida dos sujeitos.

Livro digital Era uma vez...

segunda-feira, 21 de julho de 2014


Seminário Diálogos com Zygmunt Bauman - Pensando as mídias e a construção das adolescências na Contemporaneidade

objetivo do seminário é possibilitar reflexões sobre a construção das adolescências em correlação com as mídias digitais e os processos de comunicação e interação que engendram novas formas de sociabilidade e aprendizagem entre os jovens.
Nosso grupo ficou responsável pelo artigo "On-line, off-line" que corresponde a um dos textos da obra de Zygmunt Bauman, intitulada “44 cartas do mundo líquido-moderno”.

Para ilustrar o trabalho deveríamos escolher um artefato cultural que viesse ao encontro do texto trabalhado!



Não é de hoje que o mundo esta mudando cada vez mais rápido
Vivemos numa era onde o que é novo pode se tornar obsoleto amanhã
Uma era onde as grandes transformações acontecem a mais de 100 mil kbytes por segundo mesmo quando estamos OFF
As mudanças climáticas estão aumentando e prever o futuro ficou quase tão incerto quanto tentar adivinhá-lo.
O transito está caótico e chegar primeiro ficou mais importante que chegarmos juntos
Não existe mais dialogo
Buzinar virou mais importante que falar
Estamos compartilhando individualidade ao invés de solidariedade
Vivemos numa era onde 24 horas é pouco para respondermos todos os emails que recebemos
Nossas redes sociais e nossos amigos agora são virtuais.
Antes vivíamos conectados a terra, ao mato, ao vento, a água ou simplesmente as coisas que nos fazem bem.
Agora estamos apenas conectados a INTERNET.
Será que é essa a evolução da humanidade?
Aquilo que vai nos levar adiante?
On ou Off, O que devemos ser?
De que lado devemos estar?
Pedir licença, por favor, falar obrigado, você primeiro e desculpe é OFF
Dizer Ola ou as vezes não dizer nada é ON
Prazer em reunir amigos, juntar a turma e compartilhar experiências é OFF
Enviar mensagens prontas e curtir fotos de desconhecidos é ON
Jogar bola, andar de skate, conhecer pessoas, se aventurar é OFF
Viver o tempo todo dentro do escritório e não sai do quarto é ON.

On ou Off, de que lado você está?
Está é uma das poucas respostas que você não vai encontrar no Google
É preciso parar para pensar, afinal é muito dificil saber como vai ser o futuro quando você não tem a menor idéia do que está acontecendo no presente.
É hora de reiniciar o seu jeito de olhar o mundo.
Que o mundo pode ser igual, mas diferente
Não adianta você querer a sustentabilidade sem ser sustentável
De que lado você está?
O consumo inconsciente pode ser evitado
O que você tem demais muitos ainda nem conhecem
O desperdicio deve ser combatido
O colapso econômico do planeta não se resolve com a elevação das suas contas, mas talvez com retorno às suas origens humildes, sinceras, despretenciosas, colaborativas e auto produtivas.

On ou Off, de que lado você está?
Esta passando a hora de se ligar
Plante o bem para colher o bem
Onde se planta tem vida
Temos que ficar com o planeta e respirar o mesmo ar
Temos que deixar filhos melhores para que tenhamos netos melhores
Sustentabilidade é isso, saber se desligar na hora certa e respeitar o meio ambiente, viver em comunidade e para a comunidade.
As melhores idédias do mundo, são as melhores idéias para o mundo
LEMBREM-SE: Não existem flores sem sementes e o mundo está ficando carente de gentileza
A intolerância esta gerando intolerância
Somos capazes de reclamar uns dos outros mas não somos capazes de responder a uma indelicadeza com um sorriso.
Senão mudarmos, o mundo não muda

On ou Off, de que lado você está?
O mundo está mudando muito rápido
Ou corremos agora, ou iremos correr atrás
Conecte-se a um novo futuro para o planeta
Nunca deixe que ELE desligue.

Link do vídeo: 
https://www.youtube.com/watch?v=-6xGI63nXZg

terça-feira, 15 de julho de 2014



CONTRA PROPAGANDA

Produzindo uma contrapropaganda, refletindo sobre as mídias e a construção das infâncias e adolescências contemporâneas.




     O objetivo desta atividade para a disciplina consiste em possibilitar uma análise crítica acerca das estratégias de endereçamento empregadas na composição dos anúncios. Mostrar como a Tv, internet, meios de comunicação em geral influenciam diretamente nas nossas escolhas e comportamentos.

     A atividade consistiu em realizar uma "contra propaganda" que tinha como 
objetivo escolher um produto, ou criar algum que centralizasse a ideia de "transformação do eu"
A contra propaganda deve fazer com que as pessoas reflitam sobre o uso de determinados produtos, portanto o anuncio deve fazer com que o telespectador não compre o anunciado ou pelo menos com que ele perceba que não precisa de tal produto.
Pensamos em fazer uma contra propaganda de academia, afinal nada melhor para a "transformação do eu" do que malhar os músculos. Porém na nossa academia as pessoas não malham só os músculos, elas malham o cérebro!  

Texto da Contra Propaganda:

"Propaganda de academia

Dani e Evelyn: Olá!!

Dani: Estamos aqui para mostrar a vocês a nova tendência em academias no sul do pais!

É tudo que vocês sempre quis!!!

Evelyn: Disponibilizamos um exclusivo setor de câmeras que tiram fotos desde o

momento que você chega até a hora que vai embora, e postam diretamente no seu

instagran, sem perda de tempo!

Dani: Na nossa loja de conveniências você encontra nossos produtos únicos para sua

dieta, temos whey de pão com ovo, de cupcake e nosso ultimo lançamento: Xis bacon

Evelyn: Todos sabem que você é o que você come: então chega de comer galinha e

batata doce!

Dani: Se você acha que sua amiga ou sua namorada está fora do peso, e fica batendo

nessa mesma tecla todo o dia, faça um favor a ELA pedindo para que corra 5km por

dia!!!

Evelyn: E assim, em APENAS um mês ela vai estar a 150km de distancia! Feliz e bem

longe de vocês!

Dani: Deixando as brincadeiras de lado, quero falar que aqui você não malha só o

bíceps! (Batento na pilha de livros que esta na mesa). Vamos esquecer o velho modelo

de academia ...

Evelyn: Então, Te manda para a academia, academia brasileira de letras: Ao invés de

malhar o corpo, bora lá malhar o cérebro."



terça-feira, 3 de junho de 2014



       A partir do vídeo da propaganda da marca Dove é possível perceber seus objetivos e suas estratégias de endereçamento, independente da propaganda trazer atores homens apresentando alguns marcadores identitários ditos como femininos.

    Ao longo do vídeo percebemos que há uma reafirmação das dicotomias socialmente construídas sobre o que é do homem e o que é da mulher, o personagem apresenta atitudes que normalmente encontramos em comerciais direcionados ao público feminino, implicitamente essas atitudes femininas são colocadas de forma pejorativa ao universo masculino.

     Outro fator relevante quando falamos das dicotomias apresentadas no comercial é relativo as cores dos produtos. O produto que inicialmente o personagem central usa é na cor rosa, ligando suas atitudes “delicadas” a quem se endereça, os cabelos femininos.

    Em um segundo momento o personagem central corre em busca do resgate de suas atitudes masculinizadas, que encontra no produto da marca, apresentando cores escuras que denotam uma densidade não vista no produto anterior.

     Esse artefato traz questões relacionadas à temática de gêneros, possibilitando que seja utilizado para problematizar estas representações do que é ser homem e mulher, os espaços que estes transitam, os marcadores identitários dentro dos contextos das produções midiáticas e dos conteúdos transversais do currículo escolar.

Evelyn Muniz e Danieli Pinheiro! :)


          Esta postagem tem como objetivo refletir sobre as produções midiáticas condiserando-as como artefatos onde atuam pedagogias culturais. Muitas vezes quando vemos uma postagem em uma rede social ou um comercial de TV, não temos a dimensão do quanto essas produções nos interpelam, pois direta ou indiretamente estes são reflexos de conceitos culturais que permeiam a sociedade.

Segundo Rosa Fischer, nos identificamos com essas produções, pois elas mostram um pouco de nós. Partindo desse principio construímos diferentes significações a partir dessa relação com a mídia, portanto esses encontros ensinam formas de ser e estar no mundo, por isso se torna muito relevante que seja problematizado como estas representações estão sendo constituídas pelos sujeitos.

Como futuros educadores precisamos considerar os significados produzidos através da mídia nos sujeitos que iremos encontrar na sala de aula, para que nossa proposta pedagógica possibilite a realização de um trabalho que alie as mídias como fato emergente na nossa sociedade e os conteúdos sistematizados presentes no currículo escolar.

Evelyn Muniz e Danieli Pinheiro :)